quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Brincando de casinha

Eu realmente deveria estar estudando. É, amanhã tenho duas provas e sei lá o que faço aqui.
Hm, tenho pensado em destino...será? Quer dizer, eu acredito em destino e muito, mas será que ele vai fazer alguma diferença pra mim nesse momento? Eu tô começando a ficar rosa de novo, se é que me entendem. Tá, não entendem...to vendo coraçãozinho hahaha.
Queria poder dizer aqui tudo o que sinto, espero e etc, mas ainda é tão cedo. Adiantar as coisas pode não ser tão legal. Ser mulher nessa situação é muito complicado, aliás, veio na mente a imagem da minha mãe dizendo "Ah Carol, você acha que me engana...". Não, mãe, não te engano! Deixo na cara, fica estampado. Queria você pra contar tudo, falar sem parar o que eu espero que aconteça. Os homens são tão ruins com a gente né? :( Quando eu brimcava com a minha Barbie e tinha o Ken era muito melhor. A Barbie era super feliz, nunca deixei o Ken a maltratar! Ele era um namorado companheiro, amoroso e fiel. E aí eu cresço e descubro que os homens não têm nada de Ken.
Desde pitica ouvia as meninas mais velhas dizendo "Homem é tudo igual, só muda a carinha". Nunca quis acreditar e hoje, infelizmente, ainda brigo comigo mesma pra acreditar. No fundo eles podem ser, mas disfarçam tão bem que chega a ser maldade. Mas o que isso importa se mais uma vez eu to caindo nessa armadilha? Hahaahh, questionar é bobagem! Ó, pelo menos o fato de eu não namorar a vida inteira me trouxe outras experiências. Conheço cada palavra que ele vai me dizer, o tipo que ele vai me tocar e etc. Sei agir, conheço esses tipos. E isso é chato!! Ficar com o pé atrás sempre é tão ruim sabia? É ruim se sentir insegura em todo o relacionamento, sei que dizem "Mas isso é normal..". É, insegurança é normal. Mas MUITA insegurança é consequência.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Eu volto


Que nostalgia essa de hoje, hem?
Procuro não pensar em Três Lagoas, mas não tem como...tem noites que é complicado isso não acontecer. Nossa, que orgulho eu tenho dessa terra. É tão pequenina, sem shopping e etc, mas é tão acolhedora. Sentir o cheiro de terra molhada, de comida de vó, de perfumes conhecidos; delícia de sensação. É gostoso lembrar das minhas amigas. Na maioria das vezes a gente briga, e por coisa besta, mas sabe aquela coisa: ruim com elas, pior sem elas? Pois então...A gente reclama tanto, mas nenhuma de nós consegue viver sem a outra. Ainda bem né?
Gosto de chegar lá sábado de manhã, observar, de dentro do ônibus, as paisagens da entrada, esperar meu pai me buscar na rodoviária, sentar na sala de casa pra contar todas as minhas aventuras em Curitiba. Gosto de ver minha mãe, abraçá-la. Gosto do abraço inocente da minha irmã. Da preocupação da minha vó. Gosto quando tem festa a noite. Gosto de me arrumar na Ariany. Gosto de dormir na casa da Ariany. Gosto do meu pai fazendo comida pra mim. Gosto de fazer compras com a minha mãe. Gosto de dormir até tarde. Gosto do meu celular tocando. Gosto das minhas amigas sorrindo. Gosto de rir com elas. Fazer planos, promessas e etc...
Acho que um dia volto pra lá. Acho que volto pra terminar de ser feliz.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A arte de recomeçar


Comecei a pensar em conquistas, mas não materiais. Dinheiro, no geral, todo mundo corre atrás, querendo ou não. Vou mais além, digo das experiências, amizades, aprendizado e etc.

Há 3 anos atrás eu era tão diferente. Mais acomodada ,talvez, e consequentemente bem mais ingênua, vivendo em uma bolha. Escolhi um sonho, uma cidade, uma profissão e aqui estou. Sei lá, ainda to perdida. Porém confesso: antigamente pensava que nunca conseguiria acordar 6:00 sem minha mãe, que conseguiria entender algum tipo de sistema bancário, que tomaria decisões sem o palpite dos meus pais e assim por diante. Hoje eu não só levanto às 6:00 da manhã como deixo o café arrumado para os meus tios. Aprendi todos os esquemas possíveis de banco. Ainda demoro um pouco para decisões, mas já não são tão doloridas como eram no começo. Uma hora ou outra dá vontade de jogar tudo pro alto, claro que dá! Mas penso na confiança que aquele cara (intitulado como papai) e aquela mulher (intulada como mãe) devotam em mim. Poxa, eles também merecem um retorno, uma conquista minha e etc. São pais né? Isso já explica boa parte.

Aliás, que aperto no coração, que saudade deles.

Esses dias eu disse pra uma amiga minha: "Quando eu estou em Curitiba esqueço completamente de Três Lagoas, e vice-versa". E ela me respondeu: "Isso é legal. Seriam duas vidas né?". É, seriam duas vidas completamente diferentes. E É MUITO ESTRANHO! Tudo muda quando estou aqui ou lá. Parece que vivo na eterna busca da união entre esses dois destinos. É quase impossível, mas eu bem poderia melhorar essa situação...

É tão triste chegar da faculdade e não ter uma comida gostosa pra comer. É pior ainda ficar gripada e não ter quem te mimar, te medicar e etc. São coisas normais, sei que me acostumo...mas ainda causam estranhamento em mim. Pelo outro lado é ruim voltar pra Três Lagoas e encontrar pessoas com a cabeça tão fechada. Encontrar o tédio, a cidade pouco desenvolvida, a pouca liberdade e etc. Entende o quanto é difícil?

Lá, em TL, se eu amava alguém, queria alguém e etc, era mais fácil. Ligava, marcava alguma coisa e pronto! Éramos duas pessoas apaixonadas. Aqui não... Muitas vezes nem sei quem é ele mesmo, se existiu em algum momento na minha vida, se um dia a gente vai se encontrar, vai sentar em um parque bonito, conversar da vida e depois ir tomar um café, ouvir música boa e etc. E mesmo que um dia isso aconteça, há mais de 50% de chance de ser um acaso e não sorte.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Spring


Uma estação nova começa hoje: primavera. Ela chega meio tímida, com muita chuva e céu cinza. Mas sei que daqui umas semanas ela começa a se mostrar, a ser exuberante. Particularmente é uma das estações que mais gosto, tirando o verão que vem em primeiro. Sim, eu NÃO AMO o inverno, como a maioria diz por aí. Sei lá, acho que as cores e a vida ficam muito mais lindas nessas duas estações. Todo início de primavera mil planos se abrem em minha mente. Sinto que às vezes vou explodir de tanta força de vontade. Nasci no final de Agosto, quase lá...quase na estação das flores. A gente nunca sabe se na real os planos serão realizados, ou se terão finais felizes, mas iniciativa é um bom começo. E ultimamente tento fechar um ciclo da minha vida que insiste em parecer infinito. Sei lá o que papai do céu reserva pra mim, mas eu sei que a minha alma pede mais e mais.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

não é

Preciso desabafar!

Ele nunca vai ser meu e deveria ter visto isto desde o começo. Posso achar que ele é do jeito que eu sempre quis, mas não é pra ser meu. Não foi dessa vez.
Não faço o tipo dele, literalmente não! Que coisa besta insistir quando não é pra ser...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Por que eu não joguei fora todas as suas promessas? Por que eu me torturo? Meu Deus, é tão fácil: a c a b o u! E faz muito tempo, muito tempo mesmo. As lembranças já nem são tão boas de se viver, e tudo o que vivemos fica cada vez mais longe. Quem sou eu pra você? Passado. O que você é pra mim? Tormento. Essa diferença precisa acabar. Eu tenho medo sabia? Sinto dentro de mim que marcou tanto essa nossa história, assim como outras, mas eu não tiro do pensamento. Peço a Deus pra que tire esse sentimento de mim. Eu preciso seguir minha vida, preciso conviver com isso de uma forma natural. Será que é você aquele "grande amor"? Não necessariamente o amor que se vive, mas o inesquecível, o intenso, a lembrança pra sempre...será? Eu não quero, não mesmo. É triste lembrar do fim, do quanto eu sofri.
Não fico me enganado, me iludindo, pelo contrário...sei da realidade, da sua e da minha vida. Como eu queria voltar no tempo, ou ter um tempo no futuro, pra dizer tudo o que eu sinto e daí quem sabe superar tudo isso. É ridículo, mas hoje eu vejo que nos poderíamos ter sido felizes. Subestimei você, subestimei nossa história. E se eu tivesse sido mais confiante? E se eu tivesse pensado mais em nós e não desistido?
Será que você ainda tem alguma lembrança dos nossos momentos? Do quanto eu te amei, do quanto eu quis lutar por você. É complicado. Parece que só depois é que nos separamos de vez é que percebi o quanto, apesar de tudo, você conseguiu ser um homem de verdade pra mim. Você colocava fé em mim, você tinha paciência comigo, você, por incrível que pareça, me trazia segurança. Não sei explicar, não sei se só quem passou pode entender. Meu Deus, eu nunca me senti tão feliz em esperar alguém, em receber uma ligação. Cada momento com você era marcante. Se minhas amigas que acompanharam tudo, fossem ler isso, falariam "Ela é louca. Esse menino só fazia merda". Elas nunca entenderão o quanto foi forte, o quanto nós combinávamos, o quanto eu vi tudo cor de rosa durante aqueles tempos. Quando o sentimento virou recíproco, quando você me amou como eu te amei, foi melhor ainda. Que coisa louca ouvir você dizer tudo o que dizia, ver as loucuras que fazia, e limpar suas lágrimas pra dizer que "não, eu não te esqueci durante essa semana e eu to morrendo de saudade". Quando você dizia que era louco por mim, que estava feliz porque agora sentia o que era amor mesmo, eu é que ficava cada vez mais louca.
Tá claro que você me perturba ainda ? Mas eu tenho fé que um dia isso mude

sábado, 16 de maio de 2009

Carol?

Simplesmente acho que tá frio demais. Enquanto 90% das pessoas que eu conheço dizem AMAR o inverno, eu represento freneticamente os outros 10% declarando: eu odeio frio MESMO. Enfim, me sinto deslocada.
Sabe que quando sento pra escrever em blogs, me odeio. Sou uma anta. Não sai nada produtivo, porém ao longo do dia mil ideias (que feio sem o acento hem...) passam pela minha cabeça. Isso é um ponto negativo.
Tô aqui perdida, ouvindo músicas bregas no Windows Media Player, sentindo sadade, pensando no futuro e por aí vaí, aliás to com tantos planos. Eu, realmente, pretendo sair desse cursinho depois de julho. Não sei se vai ser uma universidade federal ou uma particular, mas que eu não fico mais naquele lugar, eu não fico. Sério, muitas vezes me pego com pensamentos sinistros. Aquele lugar aniquila a cabeça. Ok, se eu estou lá é porque preciso e etc... Só que, poxa, uma hora a gente começa a pirar né? E já comecei a pirar, tem tempo viu.
Prazer, sou a Carol. Com 19 anos estou no meu segundo ano de cursinho, na cidade de Curitiba. Pretendo fazer Publicidade e Propaganda ou algo da área. Sou completamente complicada e confusa. Tenho transtornos bipolares em relação à relacionamentos amorosos. Sou bem bestinha, do tipo que ama um cara, há quase 2 anos, que fez o diabo a quatro comigo e atualmente está comprometido. Ah! Além desse amor, existe o outro amor. Meu amorzinho platônico. Ele sabe que eu existo, sim. Já até mandei uma cartinha de amor (:D) e taus, mas sem nome. Tááá é piração, mas era o que tinha pro momento. Crio um universo pra esse menino.
O primeiro amor é coisa madura, cheia de história, tanto que já nem sei mais se sinto um "forever", mas o segundo é mimimimimi! Aaaaah, o segundo é um sonho! Do tipo o "cara dos meus sonhos". Sou tonta e faço planos que não chegam perto da realidade mesmo.
Relacionamentos a parte, continuo sendo complicada. Não daquela complicação vísivel. Ninguém percebe. Sou complicada comigo mesma. Me entendo, me desentendo. Tenho força de vontade e depois me sinto no fim do poço, e por aí vaí...
No momento estou totalmente depressiva e revoltada. Vou perder o maior show da minha vida. Vou dar tchau pro meu sonho. Ah, nem vou falar disso...!
Vou terminar dizendo: esse frio me dá uma preguiça em triplo hem. Ô inverninho hem!