quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fica dentro do meu peito.

A verdade é que depois de todo esse tempo devo gostar mesmo de você. E eu gosto viu?
Dividindo meus problemas com outras pessoas e relembrando toda a história, vejo o quanto somos sem noção. Começou tudo errado, cheio de problema e ainda assim fomos levando adiante. Hoje é o dia de te agradecer, meu benzinho.
Obrigada. Obrigada por ser chato assim e me passar nervoso, porque foi por causa da chatice e do nervoso que quis mais ainda ir fundo, meio que pra provar que a gente ia dar certo. Quando digo "Cara, te odeio", to te amando mais, assim como eu sei que você não vive sem mim quando diz "Já disse que você é chata?". Sou mesmo e pioro quando estou ao seu lado... mas fazer o que, já nos acostumamos e vivemos bem assim.
Mas a verdade é que eu nunca mais parei para me imaginar sem você ao meu lado. Louco isso né? A gente é tão a gente que tenho medo de parecer que é brincadeira. Não teve jeito, depois daquela noite incrível nunca mais consegui te tirar da minha vida. Quem diria que o cara que ia pegar bebida no bar seria meu amor?
Compartilhar se tornou essencial para mim, ainda mais contigo. Tudo é muito mais legal e colorido se estamos juntos. Gosto das suas brincadeiras, embora tente demonstrar o contrário. Mas eu gosto viu, amor?
Preciso te dizer que hoje em dia sou muito mais mulher, que me encontro forte em momentos que nunca pensei que fosse estar. Tudo graças a você. Você que é sempre um homem maravilhoso ao meu lado. Um homem cuidadoso, sempre dando atenção aos meus problemas e o principal, cuidando de mim sem questionar qualquer coisa.
Baby, amo você. Amo nosso amor, amo nosso jeito de amar. Amo a maneira como você faz as coisas aconteceram aqui dentro de mim. Não sei nem te explicar o que sinto, mas é como se todas as vezes fossem a primeira, de tão bom que é.
Obrigada por isso, por aquilo, por tudo, meu amor. Estou com você, principalmente nas horas mais chatas, só para deixá-las mais chatas ainda - e consequentemente mais cheia de amor.
Te amo!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

 

Cause I miss you...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Troca errada.

Ele mal sabia dessa minha alucinação para ter um filhinho hominho, quase vontade louca sem um porquê consciente. Mal sabia que gosto de cozinhas branca e com flores que inspirem simplicidade. Nem imaginava que se for para morar na praia, prefiro aquelas com cerquinhas que dão direto para a areia. Não sabia que gosto de almofadas com cara de vó, sabe aquelas bonitinhas? Nem que se eu pudesse faria uma coleção de canecas de porcelana, porque acho que o café fica até mais gostoso. Também não sabia que tenho mania de ficar balançando o pé até pegar no sono - e que só durmo se sentir frio e calor ao mesmo tempo. 
Ele não imaginava como as coisas funcionavam por aqui, mas eu sabia que ele gostava de viajar sem muita programação. Sabia que a cor verde era sua favorita. Sabia que ele acreditava mais em momentos do que na propagação do dito cujo "amor". Sabia que ele só dormia se estivesse conferido que as portas estavam trancadas. Sabia que ele pretendia se casar apenas uma vez e que precisaria ser na praia. Sabia que ele perdia a paciência com crianças grandes, mas que ficava todo bobo com um pequeninho do seu lado. Sabia que gostava de comer massa mais do que tudo, mas que nunca trocaria um churrasco por comida japonesa. Sabia que ele tinha uma coleção de livros sobre cinema e que adorava "Trainspotting". Sabia que apesar de gostar de Rock, nunca deixou de valorizar o bom e velho samba.
Mas havia um erro grande nesse relacionamento, era a comunicação. Embora cada um tentasse passar sua mensagem, o que valia mesmo era aquilo o que o outro decodificava. Isso é o que consegui decodificar dele, enquanto eu nem desconfio qual a mensagem que passei. Mas imagino que não passe perto de tudo o que escrevi por aqui. Só imagino.

domingo, 23 de outubro de 2011

Não sei dizer se foi amor (mas foi).

A hora de falar com você iria chegar, sempre soube.
Hoje eu sentei e reli todos aqueles textos que fiz quando estávamos juntos. Eu era apaixonada demais por nós dois, mesmo tendo te conhecido tão aleatoriamente.
Sabe que eu cresci muito contigo, mesmo te rotulando de maconheiro irresponsável. Vivia falando para as minhas amigas que tinha medo, que talvez não fosse o certo... mas que nada, eu só queria saber de te encontrar. Me sinto um pouco clichê ao dizer "rolou química", porém a verdade é essa. Sempre rolou todos os tipos de combinação entre nós dois, principalmente física.
Você chegou no meu primeiro ano de faculdade, chegou quando eu queria começar a viver de forma mais "eu". Sei que as nossas ideias andavam em contramão muita vezes, ou quase sempre. Enquanto eu defendia o amor, você tentava me explicar que o "estar junto" era mais importante do que nutrir um sentimento rotulado pelas mulheres. Enquanto eu tinha medo de fazer qualquer coisa diferente, logo você surgia querendo me levar de madrugada para o parque e ficar dando uns amassos até minha vontade ser maior do que qualquer limitação. E eu tinha muitas, moralmente falando... 
Carregava comigo a besteira de ter vergonha por ser virgem, enquanto você, no mínimo, já sabia disso e estava tentando fazer eu mudar de ideia sem que eu soubesse. E é sério esse lance do sexo, pode acreditar, antes de você nada muito diferente havia acontecido comigo. Mas quando você chegou, aí sim tudo mudou. Com você eu conseguia explicar literalmente que sentir tesão era a melhor coisa desse munto, com você eu chegava a surtar de vontade... E sua responsabilidade começa logo aí. Foi com você, Marcos, que libertei todo o meu instinto sexual, bregamente falando. 
Aos poucos, decorando seu discurso libertário, ia enxergando o quanto /con//poderia ser bom. E talvez aqui caiba um agradecimento, algo como "Obrigada por libertar meu lado sexual". 
Mas não foi só nisso que se baseou nosso relacionamento, mesmo que tenha sido curto. Em nós dois eu encontrava diferenças bonitas, ou seja, eu poderia fazer uma cartilha com toda a sua teoria sobre homens x mulheres, sobre relacionamentos, sobre drogas, sobre ser feliz. 
Mais uma verdade dessa história: eu gostei tanto de você pelo simples fato de perceber que ao seu lado eu poderia pirar. Que a gente se curtia em uma vibe inexplicável, que eu me desprendia de todos os valores para te acompanhar... e sem arrependimento!
Nós ficamos enrolando tanto que por fim nos perdemos. Isso mesmo, sem saber muito o porquê foi que nos afastamos. A história parou pela metade sem que eu conseguisse entender qualquer questão. 
Senti sua falta mais do que qualquer falta que já havia sentindo, sem brincadeira. Desde então tenho guardado essa história comigo, que talvez só faça sentido para mim. Não sei dizer bem se foi amor (e essa frase você me disse certa vez), mas a única coisa que eu sei, porra, é que a merda da minha mente ainda guarda todas as nossas conversas. Ela também guarda o som da sua voz chamando o meu nome, guarda os movimentos usados em cada beijo nosso, guarda as noites inesquecíveis, guarda toda e qualquer relação com aquilo que um dia chamei de relacionamento. Eu tenho 21 anos e desde os 19 você vem ocupando um espaço que nem sei em que momento lhe concedi. 
Já sei de cor tudo o que você tem para me dizer, algo como "Pô Carolzinha, você é parceira, foi legal e tal, mas já passou... a gente não deu certo junto". E, sinceramente, nada disso que você disser vai me machucar, porque eu concordo em partes. Não tem ninguém aqui querendo pegar retalhos, muito menos querendo curar dores de amor, aliás eu superei o fato em si há muito tempo. Mas não superei a saudade, sentimento esse que acho difícil um dia deixar de existir.
Só estou lhe escrevendo para dizer que de vez em quando me bate a maior saudade desse mundo inteiro. Para dizer que lembro de você, doidinho, de uma maneira bem especial. Confesso que tenho vivido casos amorosos intensos, bem complicados eu diria... mas o nosso foi o mais legal que já tive até hoje :) Não existem caras mais experientes que superem a sintonia legal dos nossos 20 anos, não há performance melhor do que aquelas horas intermináveis de amassos que tínhamos, não há filme premiado que supere os água com açúcar que íamos assistir no cinema... simplesmente não há!
Você pode guardar alguma mágoa minha, ou pior, não nutrir nada pela minha pessoa, mas essa também não é uma questão que me importa... pois é, tenho aprendido a viver, boy. 
Se a saudade não bate na sua porta, tudo bem, mas só de você saber que ela me visita já fico aliviada. E se puder, também saiba que fico nervosa se é mencionado qualquer associação à sua pessoa, como se ativassem "momentos bons" em minha mente. 
Supere a sua aversão ao sentimentalismo e entenda que na minha vida você ficou.
Muita energia para você. Um beijo com muita saudade e amor (não sei dizer bem se foi amor).

sábado, 13 de agosto de 2011

I miss my friend.

Primeira coisa para ser dita: estou morrendo de saudade, amiga.
Hoje é um dia que pede sua companhia, somente a sua ou de alguns amigos próximos. Não estou legal, queria poder ficar horas seguidas te contando meus problemas e ouvindo os seus, como uma troca incessante de desilusões. Estou deprimida, deve ser a TPM. Estou sem dinheiro ao extremo. Estou carente. Estou com uma tendência enorme para um início de paixão platonica. Precisa estar ao redor das nossas futilidades para ser feliz de verdade.
Te amo, nega. Beijão!

terça-feira, 5 de julho de 2011

A message

Esse é um bilhete. Bilhete com meu desespero. 
Olha, você sabe que eu sei o quanto você deve gostar de outra pessoa, você sabe o quanto eu sou tranquila com isso. Mas você não vê, pelo amor de Deus, que sem você eu não to conseguindo. Eu juro que to levando a vida pra ver se em algum momento te esqueço. Pra ver se esqueço nossa amizade ou seja lá o que for. Porque eu acho, pelo menos achava, que o tempo ajuda, mas tá sendo em vão. Tudo me lembra você, não tem nada que passe despercebido por mim. Músicas, livros, filmes, palavras, histórias... tudo! Não consigo me entender, ver em que ponto criei ou criamos tudo isso. Sei que foram poucos meses diante de anos nas nossas outras relações, sei que parece tão volúvel, eu sei disso. Mas o contrário tá me dizendo que mesmo assim não vou conseguir sem você. Eu tentei me iludir, fiquei pensando que seria como foi com os outros, que o tempo ou qualquer coisa nos uniria novamente, mas tá demorando, tá demorando muito. Tenho medo de nunca mais conversar com você, de te perder pelo caminho...  e eu não quero, não quero! Ou então, sei lá. eu tenho que tentar me apegar em alguma maneira de fazer você sumir da minha saudade. Você sempre foi um amigo tão legal... hoje olho pra sua foto e me dói tanto. Vejo você todo lindo, todo vivendo sua vida e eu sentindo sua falta. Isso não é justo :(

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A crazy boy.

Meu bem, tenho certeza que já fiz mais de umas dez cartas para você. Muitas você já leu, muitas não. Em algumas até chegamos a discutir sobre o porquê de eu ter escrito aquilo. Aliás, você se lembra do e-mail que você vive dizendo ser desnecessário? Pois então, eu fiz ele em uma época em que estava ficando louca, em que não sabia mais o que sentia por você, mas ainda assim só queria te ter por perto. E aqui estou eu, mais uma vez, fazendo uma carta que não será entregue. Mas no fundo eu não me importo, porque por incrível que pareça você é um dos caras que mais sabe sobre o que eu sinto, você sempre soube.
E hoje, dia 01 de Julho eu sinto muito a sua falta. Por Deus, como me dói quando essa falta me invade. Daqui alguns meses será setembro e completará três anos que te conheci. Três anos em que eu te vi pela primeira vez em uma manhã de sexta feira. Três anos que marcam a nossa primeira conversa, que marcam nossa rápida conversa sobre filmes e um livro sendo compartilhado. O engraçado é que eu nunca sonhei em te conhecer, nunca havia planejado em ter uma relacionamento com um cara como você. Você me entende né? Eu sei que entende. Mas ainda assim nunca quis te perder, talvez porque estar com você sempre foi muito bom. Era como se todas as minhas teorias perdessem sentido, era como se eu mandasse a merda toda essa história de achar um cara ideal e etc. É que você nunca foi ideal para mim, sei que eu também não era para você, mas ainda assim éramos um pseudo relacionamento.
Eu cheguei a botar fé, cheguei a me sentir flutuando e coisas do tipo. Sabe, eu posso olhar pra você e dizer que conheci caras de todos os tipos, mas quando você colocava a sua mão na minha cintura e me puxava para perto, sei lá, era uma coisa louca. Por Deus do Céu, é até pecado, sei lá, mas a forma como você preenchia minha alma, meu físico, era fora do comum. Eu não tinha forçar pra dizer não diante de toda aquela sensação boa que você sempre me proporcionou. É, só nós dois sabemos o quanto nos entendíamos...
E eu viciei em você, eu comecei a querer que com todos os outros fossem daquela maneira. Queria que não fossem você mas com a química que só você sabia ter.
Eu sei que nós não iríamos longe, que somos muito diferentes e tudo mais. Mas o que eu faço com toda essa nossa interação tão boa? Não dá pra negar que o "estar com você" sempre foi melhor do que tudo. A minha mente é como todos as outras, é racional. Mas o meu interior, minha alma, sei lá o que mais, não consegue deixar você ir embora. E é isso que as pessoas não entendem, meu bem. Elas te julgam, nos julgam, como um casal fora da realidade. Algumas disseram que eu era doida, que estava perdendo tempo. Eu posso ser uma doida, mas elas não entendiam que "estarmos juntos" superava toda essa demagogia besta.
Olha, doidinho, eu só sinto a sua falta, só isso. Sei que a distância física nos separa, que até o emocional também, mas não consigo evitar nossas lembranças. Não sei o que anda fazendo da vida e entenda que nem quero saber. Eu tenho uma mania besta de só deixar alguém entrar por inteiro na minha vida, se é que me entende. Você pela metade prefiro bem longe.
Espero que de vez em quando você abra seu livro e leia o que eu escrevi na última página. Eu escrevi enquanto você ainda dormia, acho que sabia que seria meu último momento contigo. Aliás, ando sentindo tanta falta do seu beijo, do seu abraço...
Com muita saudade. Beijos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Para mais um dos meus amores platônicos.

Oi. 
Você não me conhece, na verdade nós estudamos um tempo juntos. Posso apostar que nem meu sobrenome você deve saber, seria demais esperar isso, mas eu sei várias coisas sobre a sua pessoa. Neste momento a palavra "platônico" surgirá em sua mente, ou até mesmo "louca". Pois bem, acertou as duas. Eu sou uma louca com gostos platônicos. A parte louca é porque vivo me encantando com situações, pessoas e até mesmo relações que nem fazem parte da minha vida. E platônico, ah, acho que não preciso explicar né?
E você foi mais uma pessoa por quem eu me apaixonei à distância ^^ Demorei alguns dias, quer dizer, demorei meses para prestar atenção em você. Sou desligada um monte, só que quando ouvi você conversando com o professor de maneira tão firme, com tanto foco e certeza no que falava, aí tudo começou a desandar. Detalhe que eu estava de cabeça baixa e quase dormindo, ou seja, foi apenas a sua voz. Depois eu tive que ir atrás né, se é que você me entende.
Olha, foi como eu disse, sou beeem desligada, por isso não costumo errar quando escolho um amor platônico, parece que sou sensitiva para essas coisas, sei lá. Anyway, descobri que você era mesmo tudo o que eu queria que fosse. Interessante, inteligente e um way of life tão apaixonante (não preciso explicar sua filosofia de vida né?) que não pude resistir e cai em cima na investigação. É assim, eu me apaixono mesmo é pela essência da pessoa, pelo o que ela pensa e mais ainda na maneira como ela expõe seus pontos de vistas. Parabéns, você passou em todos os quesitos. 
Eu deixo você ficar assustado com tudo isso, mas só se prometer que vai entender que não tem muito tempo que aconteceu esse meu platonismo. No fundo eu sei que vai passar, vai porque na maioria das vezes eles ficam apenas no platônico, ou seja, não costumo esperar muito. É só mesmo para eu dar uma desbaratinada da rotina, para ficar pensando bastante em alguém diferente e coisa e tal. Claro que se a oportunidade surge a gente não descarta, course. 
E é isso, nos nem nos conhecemos oficialmente, exceto redes sociais, e você já se vai da minha vida. Digo, já vai sair dessa minha fase. Tudo bem então, mas saiba que você nem foi tão "mais um" na minha rotina faculdade, casa e bibibi. Eu sempre acompanho de forma tranquila o momento em que meus amores platônicos partem para longe. Sim, também quis dizer longe de maneira física. 
Talvez a gente nunca se falasse mesmo e eu me formasse como uma solteira convicta. Talvez você conhecesse uma loira e ficariam noivos. Talvez ficássemos amigos. Talvez nos odiássemos por algum problema de sabe-se sei lá o que. Talvez você descobrisse o meu sobrenome por causa da chamada e ficaria por isso mesmo. É, muito ou nada poderia acontecer. Mas eu só sei que você vai embora, que continuará não sabendo meu sobrenome (talvez agora) e que corro o risco de nunca mais te ver e te substituir por um novo amor platônico. Sabe como é, eles sempre surgem. 
Um beijo. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Hey!

Já cansei de te escrever. São textos e mais textos como esse que vou fazer agora
Também já cansei de, em todos esses textos, falar o quanto sinto sua falta. Não sei bem como especificar essa falta, só sei que sinto. Se eu ao menos pudesse continuar mantendo contato com você. Igual antes sabe? Todas as pessoas que entram na minha vida e que eu aprendo a gostar delas, com toda certeza será difícil deixá-las irem embora caso um dia isso aconteça. Com você foi assim, já nem sei se é amor, paixão ou amizade, só queria poder conversar contigo por horas seguidas, sentir que estamos perto e tal. Eu até aceitaria te dar conselhos amorosos, só para poder rirmos das situações da vida. Também não me importaria com a sua insegurança. Resumindo: eu te aceitaria de volta de todas as maneiras.
É aquela coisa de não saber como lidar com as "idas e vindas" das pessoas. Não sei não sei e não sei! 
Então volta pra minha vida. Volta? 

(Da série: sentindo falta do menino legal )

domingo, 26 de junho de 2011

Dentro da minha insanidade.

Estou pensando se sou um pouco louca ou o que tenho para me apaixonar sempre à distância. Eu me apaixono pelo movimento que faz com as mãos, pela voz, pela maneira como você fala das suas opiniões. Acho demais imaginar como você me enxerga, talvez não seja como eu queria que fosse, mas é no mínimo interessante. Tenho vontade de conversar com você, de te dizer minha opinião, de ter seu olhar fixo no meu e coisas do tipo.
E você é só mais um você dentro de mim. Pode ser que amanhã minha vontade mude, vai saber. Mas nem sei porque fico criando essas coisas se no final não vou te deixar entrar. Eu sempre barro as pessoas, tenho medo de que elas realmente me conheçam. Eu sofro porque fico adiando a felicidade. Eu sou feliz te observando, mas tenho medo de ser feliz com você na minha cama. Você me parece ser bom mesmo, parece ser aquele tipo de cara interessante. Alguém que tem histórias legais para contar e que pode perder um tempo jogando conversa fora. Parece ser do tipo que deixa as coisas melhores sem o outro perceber. Mas ter você comigo pode ser complicado. Se eu, mesmo que de forma hipotética, resolvesse sair de fininho, você não iria entender.
No meu currículo você iria encontrar péssimos casos. Em um deles eu mandei embora alguém com o amor nas mãos. Ele foi embora e eu fiquei parada, pensando qual seria o meu problema por não agarrá-lo e deixar que ele cuidasse de mim. Mas passou um tempo e depois fui eu quem bati em uma porta diferente, mas deu errado, se é que você me entende. 
Eu crio diversos mundos. Mundos em que eu estou totalmente leve, amando e vendo o tempo passar ao lado de uma pessoa legal. Mas não creio que seja você a pessoa legal, muito menos ele, sei lá. Parece que é alguém muito longe de mim, alguém que eu estou buscando e quando estou chegando perto desvio a rota. Crazy, crazy, crazy, little boy! 
Mas se você quiser tentar eu deixo. Pode vir até mim, quem sabe o caminho correto comece com você.

Para o homem da minha vida.

Acho que já fiz muitas cartas para você. Algumas delas até perdem o sentido, mas passam-se os anos e eu continuo tentando me entender contigo, mesmo que em cartas imaginárias. Eu desconfio que cheguei até você porque precisava, porque nessa vida alguém iria fazer você aprender coisas novas e descobrir sentimentos, assim como eu aprendi com você. Não sei como foi sua reação quando soube que eu viria à esse mundo, nessa época eu ainda estava bem aquecida no útero da minha mãe. Mas eu sei que vim bem na sua juventude, que vim quando você nem sabia o que fazer de faculdade, que os seus planos todos mudaram depois que cheguei. Você era tão jovem, às vezes me imagino tendo um filho com a sua idade e acho tão complicado. Deve ter sido no mínimo diferente não é? A minha mãe também era muito nova, ou seja, cai no colo de uma mãe e um pai que não planejavam nada disso. A verdade é essa, a verdade é que eu nunca fui um filho planejado, como aqueles em que os casais ficam esperançosos sobre a chegada dele. 
Você aprendeu a me amar, você colocou em prática todo o seu dom de doar amor e ser pai. Não precisa me dizer nem tentar fugir, eu sei que foi assim, porque isso acontece quando os filhos aparecem "sem querer" na vida de seus pais. Quando um filho é "preparado" o amor também é preparado sabe? Não estou querendo dizer que é impossível haver um amor sublime nesse nosso caso, não é nada disso. É só que eu entendo que foi difícil para vocês me receberem sem aviso prévio de sentimento, mas que depois souberam lidar com a situação como todos os pais. Sim, porque por mais que eu tenha dito essa teoria, eu acredito que pais destilam amor pelo seus filhos de forma natural. 
E então eu chego na sua vida, venho com tudo. Com choro, com birra, com chatice, com amor, com notas baixas e com preocupação. Eu vim sem medidas, vim sem limites algum, diferente de vocês. Então entra a parte de quando começo a me entender por gente e reconheço que você sempre foi a pessoa na qual eu já tive mais fé e confiança. Eu não vim no mundo com restrições de isso ou aquilo, eu fui um bebê, depois uma menina e agora uma mulher que ama seus pais sem medida, afinal é o mínimo que poderia sentir por quem sempre esteve por mim. 
Você consegue entender a diferença agora? Eu sempre olhei para você com olhar de amor, sempre senti sua falta com muita força. Aos poucos eu ia me apegando no homem que aprendeu a destilar amor. Me apeguei como se você fosse meu herói, e na verdade era mesmo. Passei 17 anos ao seu lado, cresci com você, aprendi com você e com certeza te ensinei algumas lições. Não há como dividir meu amor entre você e minha mãe, porque é como se fosse o infinito. Mas por ironia do destino eu vim apegada justo à você. Era em você que eu pensava quando tinha uma ideia nova, quando tinha um medo diferente. Eu contava as horas para poder ir até a casa da vó e assistir desenho com você. Eu queria morrer quando minha mãe não deixava eu dormir lá, porque a melhor parte era quando a gente colocava todos os colchões na sala e ficava assistindo TV. Eu adormecia e você me carregava para a cama, então se eu acordava no meio da noite, com certeza você estaria ao meu lado e contaria alguma história para eu pegar no sono novamente. Eu adorava brincar de cocégas com você. Me sentia uma princesa quando me carregava em seus ombros. Sentia admiração pelo pai que ia em todos os shows infatis e me segurava no colo. Admiração pelo pai que me ensinou a dirigir, a entender um pouco os homems e por aí vai. Mas você sempre foi tão novo, sempre parecia ser o meu irmão mais velho. 
Durante os 17 anos foi tranquilo, era eu te amando sem medidas e você sempre me apoiando. Só que eu amadureci, eu comecei a compreender as relações de maneira mais completa. Minha opinião começou a se firmar, pior que isso, comecei a querer impo-lá, claro, como todo adulto. E você parece não ter acompanhado isso, tenho a impressão de que você só soube lidar comigo na infância e na pré-adolescência. Eu estou virando mulher sim, mas eu ainda preciso de um telefonema seu dizendo que a gente pode ir comer um lanche. Eu ainda preciso saber dos seus planos, uma vez a cada dois anos fazer uma viagem com você. Preciso de você cobrando ao menos meu interesse na faculdade. Preciso de você sentido saudade ou tentando demonstrá-la. Preciso da sua visita no meu novo apartamento. Preciso da sua opinião sobre meu namorado. Sabe, coisas normais de um pai e de uma filha. Eu entendo que desde sempre nós lidamos com nossa relação de forma diferente, você tão novo e eu acompanhando seu amadurecimento. Às vezes eu tenho a impressão de que você me esquece, não de que não me ame ou algo do tipo, mas que você esteja tão engajado na sua vida nova que sem querer me deixou de lado. Sei lá, me desculpa, mas isso eu entenderia se fosse com algum amigo meu, mas não acho que deve ser assim entre um pai e uma filha. Pai e filho são ligados para sempre. 
Acho que só depois de muitos anos, agora que você é um homem maduro, criando uma nova família, com a hora certa de ter um filho, agora sim você está tendo consciência de como os sentimentos andam. Mas e eu? E eu que vim adiantada, como fico nessa história? Eu só te amo, só isso e nada mais. Não quero nada em troca. Não quero um carro, não quero uma bolsa, nem nada! Eu só quero que você também me ame de forma tranquila, porque parece que eu preciso sempre que buscar seu amor. Preciso te lembrar que existo, que sinto saudade, que quero carinho e coisas do tipo. De vez em quando eu vejo pais com suas filhas e sinto uma saudade de nós sabe? Nós somos bons, papai, nós somos ótimos. Mas você deixou o tempo passar em cima disso, você achou que eu já fosse independente o suficiente para não precisar de você. Um filho pode crescer, ter saúde, ganhar bem e formar uma família bonito, mas até o fim da vida eles precisão dessa base que se chama pai e mãe. Eu fico triste porque algumas vezes ficamos sem nos falar por mais de um mês. Você, por falta de interesse ou até mesmo medo de vir atrás de mim, como se eu fosse uma amiga... mas eu só sou a sua filha que mora longe e faz faculdade. E eu, confesso, por cansaço, por ter acostumado com isso. Mas ei, dói! Eu nunca esqueço de você, da nossa união, do amor e da saudade que sinto por você. A todo momento eu penso "se meu pai estivesse aqui", falo de você pra todo mundo. Sei lá, eu realmente sou sua fã! Eu não quero ter essa relação com o meu pai, com o meu pai que sempre foi meu herói, que sempre foi a primeira pessoa que vinha em meu pensamento quando precisei de proteção e segurança. Eu não sei o que você tem, se você me ama como eu te amo, não sei. Mas saiba, papai, que você é o homem mais importante da minha vida. Que não tem um dia que eu fique sem sentir saudade de nós dois e que espero poder ser sua cúmplice de novo. Eu te amo mais do que a mim mesma, te amo sem medidas, sem restrições. Não tem validade. Você pode vir a mim sempre, vai ser como se nós tivéssemos saído para andar de bicicleta no dia anterior. Espero ansiosa pela sua volta, com muito amor e carinho. Te amo pra sempre.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hi Carol!

Mas eis que retomo mais um blog fadado ao esquecimento!
Não sei e nem entendo porque tenho mais de um, na verdade o meu íntimo é apegado demais ao Wordpress (mimimi), só que tem tanta coisa bonitinha no Blogger, não dá para abandonar assim, paf e puf. O que importa é que aqui, nesse blog, eu realmente falo comigo mesma hahaha! Coisa boa não?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011