domingo, 26 de junho de 2011

Dentro da minha insanidade.

Estou pensando se sou um pouco louca ou o que tenho para me apaixonar sempre à distância. Eu me apaixono pelo movimento que faz com as mãos, pela voz, pela maneira como você fala das suas opiniões. Acho demais imaginar como você me enxerga, talvez não seja como eu queria que fosse, mas é no mínimo interessante. Tenho vontade de conversar com você, de te dizer minha opinião, de ter seu olhar fixo no meu e coisas do tipo.
E você é só mais um você dentro de mim. Pode ser que amanhã minha vontade mude, vai saber. Mas nem sei porque fico criando essas coisas se no final não vou te deixar entrar. Eu sempre barro as pessoas, tenho medo de que elas realmente me conheçam. Eu sofro porque fico adiando a felicidade. Eu sou feliz te observando, mas tenho medo de ser feliz com você na minha cama. Você me parece ser bom mesmo, parece ser aquele tipo de cara interessante. Alguém que tem histórias legais para contar e que pode perder um tempo jogando conversa fora. Parece ser do tipo que deixa as coisas melhores sem o outro perceber. Mas ter você comigo pode ser complicado. Se eu, mesmo que de forma hipotética, resolvesse sair de fininho, você não iria entender.
No meu currículo você iria encontrar péssimos casos. Em um deles eu mandei embora alguém com o amor nas mãos. Ele foi embora e eu fiquei parada, pensando qual seria o meu problema por não agarrá-lo e deixar que ele cuidasse de mim. Mas passou um tempo e depois fui eu quem bati em uma porta diferente, mas deu errado, se é que você me entende. 
Eu crio diversos mundos. Mundos em que eu estou totalmente leve, amando e vendo o tempo passar ao lado de uma pessoa legal. Mas não creio que seja você a pessoa legal, muito menos ele, sei lá. Parece que é alguém muito longe de mim, alguém que eu estou buscando e quando estou chegando perto desvio a rota. Crazy, crazy, crazy, little boy! 
Mas se você quiser tentar eu deixo. Pode vir até mim, quem sabe o caminho correto comece com você.

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